5 de out. de 2012

O não dito


Por  Mari Bernun



Uma explosão de sentimentos insanos...
A inspiração de ângulos diferentes geram ações loucas
Estou trancada na impossibilidade de libertar-me. 

Nos escombros do passado as lembranças e alegrias me colocam em outro tempo. Nas escolhas, consequências diversas... 

Mudei e não sei para onde vou.

Sinto que no recuo da noite uma ponta de luz se abre e mostra o caminho
Mas as incertezas, dúvidas e medos às apagam novamente. 

Estou feliz, mas falta... 
Não sei o que, mas falta...

O Homem está sempre querendo algo, e também sou assim.

“Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm...”
 

Já diria o poeta!

Um comentário:

  1. Tempos de mudança...
    Costumo falar com o pessoal quando estou fazendo um roteiro que o principal para mim não é o protagonista ou antagonista, mas sim a angustia. Por que o roteiro não é uma estória comum, é a estória. Não é ir comprar pão, voltar para casa e tomar café, tem que acontecer algo a mais e assim é a vida. Quando falta algo e não sabemos por que é quando temos que mudar, evoluir, criar histórias, quando no caminho da padaria precisamos encontrar uma guerra ou uma paixão, um novo motivo para viver ou apenas algo por o que se vale a pena lutar. É assim que crescemos na minha opinião.

    Belo texto menina, bjs.

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