1 de set. de 2010

A espera do desconhecido

Subi no barco a vela a espera de um vento que me levasse pra perto de ti.
Era dia e o sol escaldante tornava meus olhos apertados, não enxergava muito, mas podia sentir. Era o sentimento pulsante e assombroso que me fazia querer chegar até você. O barco balançava e o ritmo cadenciava em meu peito, era uma sinfonia alta que parecia não ter fim, sem maestro, músicos e platéia...
Apenas eu, o mar, o vento e alguém a espera do desconhecido.


Mari Bernun