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29 de mar. de 2012

Indagando Devaneios

Uma cabeça caída numa noite escura

Um sentimento perdido, calafrios de não saber como agir

Tempos passados, presente insano, realidade estranha.

Duas pessoas com poucos segundos de percepção física

Certo ou errado esta não é a questão.


Os únicos litígios são...


Como seria se...

Eu dissesse e você assumisse?

Se vc aceitasse eu eu também?

Se naquele dia nublado tivéssemos cruzado a Paulista de mão dadas,

Descido a serra de patins,

Pulado na piscina de bolinhas,

Visto o arco Iris desaparecer?


E se...

Você fosse meu príncipe e eu sua fiona?

Se o dia virasse noite em um segundo?

Todas as borboletas vivessem mais de 24 horas e as joaninhas mais de 180 dias?


E se...

Você me encontrar nos teus sonhos,

mas eles forem cinzentos ao ponto de você não perceber que sou eu?

E se neste mesmo sonho eu estiver acompanhada?

E se quando você acordar esquecer o que sonhou?


E se...

Você tivesse dançado aquela música comigo?

Ou visto aquele cantor na Pompéia?


E se...

teu sobrenome fosse Esperança

e o meu Confiança?


E se marcarmos um encontro fora das minhas suposições?

E se meus devaneios forem mais que abstrações em uma caixa de recordação?

E se...


Mariana Benun

4 de dez. de 2011

100 Palavras

Quando tuas certezas tornarem-se dúvidas não mais olhe para mim...

Quando todos os devaneios tornarem-se concretos

Nada mais terá sentido.


Na satisfação a insatisfação.

O tic tac sem som anuncia a hora da partida

Momento do falso adeus.


Um olhar para o horizonte


Paradise!


O engasgo das palavras distorcem toda a crença e fé.


Lembranças, medo ou distração?

Do presente ao futuro e de volta ao passado


Purgatory!

Três tempos entrelaçados!


Novas constelações distorcem o caminho

Hell!


Com os pensamentos na contramão o meu semblante muda e minha voz emudece.

Minha respiração ofegante me assusta

Sou apenas inquietação...



Mari Bernun

7 de out. de 2011

Lembranças...

Saudade do aconchego

Do lustre rústico enfeitando o teto da sala
Dos largos sorrisos ao cair da noite.
Da vista da janela.

Saudade...

Três cores e uma arquitetura.


Mari Bernun

30 de set. de 2011

Aurora

Não suporto quando você adormece e me deixa em devaneios

Fico a olhar cada detalhe do seu rosto e apesar da serenidade, ainda prefiro você acordado, rindo com os olhos radiando seu brilho natural...

Gostaria apenas nesta noite calada que você despertasse dessa inércia e me abraçasse

ausência e presença num mesmo contexto

Adormeço...

23 de mai. de 2011

Lune

A lua iluminava o céu, a música tornava o coração mais acelerado e os olhares eram sutis e fixos

Perdido em algumas bonitas frases de impacto o jovem ia tentando trazê-la ao mundo real

Viagens...

Cada vez mais os pensamentos levavam a garota a se afastar...

O caminho até o mar parecia longínquo naquela imensidão, mas a sintonia tornava qualquer distância mais fácil de ser alcançada...

E foi neste ponto em comum, que as fantasias se encontraram e fizeram daquela, uma noite mágica.

Mari Bernun

22 de mai. de 2011

Inquietação

Hoje soltei lágrimas de saudade
Nas palavras escritas, lembranças, viagens...
Do meu quarto ouvia uma música
O som da voz surgira na minha mente

Hoje soltei lágrimas inadequadas
A força se perdeu e a sensibilidade dilacerou

Hoje soltei lágrimas confusas
Um toque, um perfume, uma pessoa, um lugar
Entre três cores e uma arquitetura eu me perdi

Hoje soltei lágrimas guardadas
Sucumbi minha inquietação...

Reprimi meu sentimento e por fim não mais chorei.

Mari Bernun

3 de abr. de 2011

Transcendendo

A viagem foi rápida, mas durou tempo suficiente para o necessário...

Percebi que não adianta haver precipitações. Parece até algo simples de ser percebido, mas às vezes provas são necessárias para que se possa ter certeza do rumo a ser (ou não) tomado.

Equivocamente pensei que um dia encontraria o manual. Mas com o passar do tempo vi que não existem citações que explique a vida.

Já faz um tempinho (anos) que vou levando cada dia como se fosse o último. Foi a forma que encontrei para montar meu quebra cabeça. Sem pressa de vê-lo finalizado, vou encaixando peça a peça... Posso não acertar de primeira, entretanto, são erros de percurso que fazem a cada encaixe um prazer mais intenso.

Paulatinamente vivendo...

18 de fev. de 2011

Insônia

Eu queria apenas descansar...

Subi na cama e abri a janela
Deitei-me olhando para o céu e tentando enxergar as constelações.
A brisa gelada da madrugada me acariciava enquanto a lua iluminava meu quarto

Anestesiei-me e dormi.

Mari Bernun

1 de fev. de 2011

Equilibrista do Tempo

Hoje ouvindo aquela música

Lembrei das brincadeiras de adolescentes adultos

Que sem saber, queriam jogar malabares no parque, rolar na grama verde limão, fazer um piquenique com bobeiras e uma poesia com pequenas sutilezas.

A cada estrofe cadenciada do quinteto, as imagens, sons e sensações se misturavam

Em uma cor azulada...

Hoje, ouvindo aquela frase viajei no passado

Ri contido e cantei empolgada.

Lembrei das injurias e juras de amor

Dos momentos atrapalhados e divertidos pela cidade

Do improviso mais que ensaiado e da dancinha fora de ordem

Lembrei dos strokes e também do Ensaio Sobre a Cegueira.

Pensei nas loucuras que vivi e também nas que perdi.

Ceguei-me por alguns instantes...

Foi quando um toque forte da bateria e outro singelo nos meus cabelos me puxaram para o presente. Olhei em volta, ouvi a música, senti o toque e entendi o sentido de tudo até aquele momento.

14 de jan. de 2011

Post muito lindo de uma pessoa tão doce quanto as palavras abaixo

O PRIMEIRO ENCONTRO

Nosso primeiro encontro foi casual
Foi inesquecível e ao mesmo tempo engraçado
Nem ao menos te conhecia e me encantei no ato...

Vibrações positivas surgiam naquele momento especial.
Houve uma atitude, uma reação, um sentimento...
Em uma simples palavra, foi tudo o que eu queria.

Com seu primeiro toque, seu primeiro beijo; não pude resistir
Queria lhe conhecer até o fim sem pudor ou limitações!

Suas palavras me encantam a cada instante...
Momentos que meu coração jamais irá esquecer.

Por mais distante que esteja...
Agora, para a eternidade ficará com a minha alma.

Autor: Marcio Garcia

7 de nov. de 2010

Prosa por sms

Que saudade do litoral
Da chuva torrencial
Da liberdade de fechar os olhos
Abrir os olhos
Caminhar, me molhar!

De ver o nascer do sol
Sentir a brisa no rosto
O cheiro da maresia
E surfar ao entardecer
que saudade...



Por: Mari Bernun e Guilherme Flausino

4 de nov. de 2010

Parafraseando Drummond


Lembrei ontem de algumas palavras de Drummond...

“... Se o primeiro e último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração agradeça. Deus te abençoou com um presente o Amor.”

1 de set. de 2010

A espera do desconhecido

Subi no barco a vela a espera de um vento que me levasse pra perto de ti.
Era dia e o sol escaldante tornava meus olhos apertados, não enxergava muito, mas podia sentir. Era o sentimento pulsante e assombroso que me fazia querer chegar até você. O barco balançava e o ritmo cadenciava em meu peito, era uma sinfonia alta que parecia não ter fim, sem maestro, músicos e platéia...
Apenas eu, o mar, o vento e alguém a espera do desconhecido.


Mari Bernun

8 de ago. de 2010

O A S U L I

Ontem vi sonhos inacabados
Palavras cruzadas
Pessoas desesperadas
Não vi a alegria como de costume
Nem o pão partilhado entre amigos
Algo estava na contramão
Era mais um devaneio acordado
Daquele que descansa
De um pesadelo abstrato


Mari Bernun

13 de nov. de 2009

Olá pessoas que leem ' O Poeta está vivo - Caju'
Sei que estou em falta, e elguns até me perguntaram motivos pelo qual não estava postando.
Bom galerinha, a resposta é simples A CORRERIA !
Tenho novos textos e bla bla bla...
Mas para retomar as postagens, resolvi iniciar com alguns trechos de poemas que li uns tempos atrás. São rascunhos de vermelho em uma apostila de rádio, e foram feitas na ida para facul. Uma delas inclusive, na estação Vila Mariana. São palavras simples que demonstram sentimentos .Por conta disso que gostei. Sei que se eu não colocar aqui, é capaz de alguém nunca ler.
A autora dos esboços, é minha homônima, e por este motivo todos a chamam de Belmont para que as Marianas não sejam confundidas.

Mariana Bernun
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"...Como faço para te ver?
Fui na sala e você não estava lá.
Nem seu livro...

As horas não passam
continuo aqui e você não volta.

Não faz mais isso!"
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"... Já estou longe, mas não sei aonde estou...
Pensei em voltar mas desisti...
Trouxe comigo o amor para que você seja feliz"

Melhor assim..."
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"... O frio lá fora me revela solidão
e nada me diz do que tenho que fazer (...)
Inventei sonhos, inventei poemas,
inventei aventuras e de nada adiantou..."

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" Preciso me esconder antes que você apareça
Fugir antes de te ver...
Vou me perder enquanto há tempo..."
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"...Não vou te esperar, vou sair por aí...
Levar seus livros, seu cheiro, levar tudo..."

Por Mariana Belmont
Trechos do dia 05/09/09

3 de ago. de 2009

24 de jun. de 2009

8 de jun. de 2009

O Despertar de um Sentimento




A noite caiu e o sono não vem
Penso em você cada dia mais.
Isso me dá medo...
Medo de te perder.
Perder o companheiro, perder as risadas que só dou com você.
Perder a espontaneidade de ser realmente quem eu sou,
Perder de vista o olhar que reflete em minha direção.
Mas principalmente perder o
AMIGO

As vezes acho que você sente minha falta,
Ao mesmo tempo sinto medo de estar errada.
Penso muitas vezes em tirar você de mim,
Esquecer de tudo, ter amnésia...
Isso tudo para tirar você do meu ímpeto
Para não sofrer.

Agora a madrugada se esvaia .
E um outro eu desperta e sussurra
que é impossível tirá-lo da minha vida.

O sono já não me preocupa mais...
Sem você fico fazia
Fico sem alguém pra me mostrar o mundo,
Apresentar-me a vida
Dizer que vale a pena.

Meu pensar está em turbilhões...
Não sei o que se passa dentro de nossas almas
Você é uma incógnita
E eu uma exclamação



Mari Bernun

******************O Título****************



Era mais uma noite em que escrevia minhas poesias...
Palavras soltas
com algum significado.
A cada palavra as estrofes iam se complementando
e a cada estrofe a poesia ganhava vida.

Chegado ao final o pensar é todo para o título.
Com a tv ligada, o computador no colo e a luz apagada
tento pensar no que acabara de escrever.

Desligo a tv para me concentrar
olho para o pc e tento pensar.
A reflexão é longa mas
as palavras não concluem o contexto das estrofes
E então ligo o som.
porém o pensamento não vem...


Deito na minha cama com um leve zumbido de mpb ao fundo
Olho para a tela ofuscante...
Palavras soltas de um ser pensante
Missão cumprida posso dormir.


Mari Bernun